Lançar um livro não é tarefa fácil. Para produzi-lo, é preciso competência em redação, disciplina para construir os capítulos e criatividade para compor um projeto gráfico adequado e distinto.

Em todo esse processo, existe uma função interessante, responsável por materializar as palavras que darão sentido à obra: ghost writer, ou escritor fantasma.

O escritor fantasma é o profissional competente em redação e em diálogo, capaz de extrair do autor a história a ser contada e transcrevê-la a serviço do público a que se destina. Assim, faz nascer a essência do livro. Como o público é variado, o texto pode ser mais objetivo, prolixo, adjetivado, sintético, profundo etc.

Saber extrair do autor a história a ser contada é uma arte à parte. Para isso, é necessário fazer as perguntas certas, saber ouvir, metabolizar o quanto foi dito, perguntar novamente para preencher os espaços vazios e, então, formalizar aquela história com um vocabulário interessante, rico, adequado.

Uma boa dica de filme que mostra a prática de um escritor fantasma está aqui:
www.youtube.com/watch?v=thRxa–jNI8