Você está assistindo a uma palestra entediante. O cansaço já tomou conta de todo o público. De repente, o sujeito lá na frente anuncia: “Agora eu vou passar um vídeo…”. Opa! Como que em um passe de mágica, o ânimo volta a se fazer presente. Você se ajeita na cadeira, busca sair de trás da cabeça que está a sua frente e se prepara para viajar e relaxar com aquela sequência de som e imagem.

Essa constatação nos possibilita uma reflexão crítica: é fato que o vídeo tem forte poder atrativo, então como essa ferramenta pode auxiliar o trabalho dos gestores de recursos humanos nas empresas?

Perder o interesse em uma palestra qualquer não representa um grande problema. Mas quando se trata de um treinamento técnico de operação em uma máquina que pode colocar em risco a saúde do profissional, por exemplo, esse desinteresse não pode existir. O mesmo vale para uma reunião de integração de novos funcionários, que precisam compreender elementos da empresa onde irão trabalhar. Ou então quando se trata de uma apresentação de um novo produto para diversas filiais de uma empresa, que, igualmente, devem internalizar aquelas informações (seja para o sucesso das vendas ou para a correta apresentação ao mercado). Ou seja, existem situações em que absorver ou não absorver determinadas informações é fator crítico de sucesso. E é aqui que o vídeo se torna uma ferramenta extremamente válida.

Recentemente, um cliente que atua na área de manutenção industrial nos procurou porque queria melhorar a integração dos novos funcionários. Nesses encontros, a gestora de recursos humanos tinha à sua disposição apenas um material em Power Point pobríssimo, com logomarca da empresa distorcida, fotos com pouca resolução, clip-art básicos e aquele aspecto de um material feito às pressas (sem falar que eram mais de 100 slides!). Aceitamos o desafio e buscamos promover uma revolução. A partir de uma análise do material e de algumas poucas entrevistas com o gestor responsável, compreendemos a proposta daquela integração e elaboramos um vídeo de poucos minutos que se tornou um grande aliado da empresa. Além de captar a atenção do público, o vídeo ensinava os valores daquela organização, os elementos que a levaram a ter mais de 60 anos de mercado, as regras fundamentais de segurança e ainda motivava os novos integrantes a vestir a camiseta e se doar para aquele projeto.

O vídeo é uma ferramenta tão potente que, algumas vezes, tem a capacidade de sobrevalorizar determinado aspecto, isto é, vender uma imagem que não corresponde à realidade (como um ambiente de trabalho, a cultura de uma organização etc.). Imagine que um novo funcionário assista a um vídeo deslumbrante sobre a empresa, com imagens e trilha sonora que transmitem um espírito moderno, profissional e com oportunidade de crescimento. Se na prática do dia a dia ele não encontrar esses atributos, a propaganda surtirá efeito negativo. Por isso é preciso compreender quem é a empresa e, sobretudo, a cultura dominante das pessoas. Assim o vídeo corresponde às expectativas e não gera frustrações posteriores.

Outro atributo fantástico de um vídeo é seu teor de modernidade. No imaginário coletivo, o vídeo está associado aos sucessos de Hollywood, à fama, a algo de inalcançável e supremo, ou seja, é um elemento de vanguarda. Então a empresa que incorpora essa ferramenta em suas práticas (seja no marketing, nos treinamentos, nos informativos internos etc.) também ganha essa dimensão na percepção das pessoas (público interno e externo). Consequentemente, o vídeo contribui com um dos objetivos primordiais dos gestores de recursos humanos: a captação de talentos.

Ora, vive-se a era em que as pessoas quase podem se dar ao luxo de escolher onde trabalhar. Passamos de uma fase de “pleno emprego” para uma era de “caça talentos”. É um fato: as empresas querem talentos, mesmo que em potencial, até porque ninguém vem pronto do mercado. Então o vídeo auxilia na captação (transmitindo uma imagem de vanguarda e modernidade) e na formação desses talentos (servindo de ferramenta diferenciada e atrativa no desenvolvimento dos conteúdos). Realmente, observa-se que o vídeo é um aliado estratégico dos gestores de recursos humanos.

A acirrada competitividade do mercado exige dos gestores inovação. É preciso fazer diferente, encontrar novos modos de se dizer a mesma coisa. Isso porque a essência e os valores de uma empresa são estanques: o que muda é o tratamento da informação que precisa tornar-se mais eficiente para cativar e influenciar as gerações que mudam constantemente. Em nossa experiência, como empresa, observamos os efeitos que um vídeo gera nos diversos públicos dos clientes que atendemos: a imagem muda para melhor. Então, convidamos você a experimentar essa transformação.

Em nosso canal no YouTube, há exemplos práticos dessa realidade: https://www.youtube.com/channel/UCxbP3V5hCh2HqJjN3qspZfw.